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Três razões por que escolas devem manter distância da linguagem neutra

Professores não podem ser agentes de uma militância que quer forçar a igualdade e fazer engenharia social, dobrando a sociedade e a língua culta





Três razões por que escolas devem manter distância  da linguagem neutra

Por:Jornal NC - Publicado em 17/11/2021

Há pouco mais de cinco anos, a quase metade do país identificada com o governo Dilma Rousseff, sua militância e certa imprensa de esquerda, não abria mão de que ela fosse chamada de “presidenta”. Achava por bem e afirmativo dispensar a muito competente expressão neutra, comum de dois gêneros, “presidente”, que identificou homens e mulheres no comando de organizações desde a existência do português.

Em tão pouco tempo, depois de contaminar o país e muito jornal, revista e literatura com a ideia de que não havia outra alternativa, a militância que restou desse tempo deve achar agora que ela deveria ser chamada de… “presidente”. Para não dar o braço a torcer, talvez “presidentx”, igual a outras anomalias que essa militância dá o nome de linguagem neutra ou “não binária”, com que pretende outra vez dobrar a sociedade a suas crenças, como costuma fazer a cada cinco anos. Só o fato de mudar de projeto em tão pouco tempo, como se não houvesse outra alternativa para a língua desde a chegada de Pero Vaz de Caminha, é para desconfiar por que suas tentações de mudar a sociedade à sua imagem e semelhança não devem ser levadas a sério. A linguagem neutra é um dialeto de uma minoria que, como toda ela, herda ou elege seus próprios códigos para se dar bem e ser melhor entendida entre os da tribo, como o pessoal da informática, os publicitários, os surfistas e os pataxós.

Veja Também: Funcionalismo valorizado: professores de Barueri recebem maior reajuste da Grande São Paulo

Nem por isso, nunca, nem em sonhos, se aventou a possibilidade de que fossem impostos em sala de aula para corrigir diferenças históricas contra a estrutura linguística da maioria, a que chamam com alta desonestidade intelectual de “linguagem opressora”. A onda é a filha mais nova do politicamente correto, uma militância de forte vocação totalitária que, oriunda da esquerda americana de já uns 30 anos, força alterações na linguagem para induzir mudanças no pensamento e, em seguida, no comportamento.

Começou como norma de etiqueta social para proteger minorias de condições que não podiam alterar, raça e cor, que se sentiriam ofendidas por expressões que remetessem a algum tipo de crítica à sua condição. A expressão “a situação está preta”, por exemplo, que traduz um estado de escuridão sem saída, deveria ser banida. Não por designar o oposto de uma situação de claridade, tranquila, mas porque se constituiria a partir daí em racismo, ofensivo a uma raça. A partir daí, foram ampliando o repertório de palavras e expressões proibidas, a não ser em seu sentido restrito, como se ressuscitassem o Index Prohibitorum da Idade Média, de publicações proibidas pela Igreja.


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