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Por:Jornal NC - Publicado em 25/11/2016
Kochi – O Japão espera ser atingido nas próximas décadas por um grande tsunami de mais de 30 metros de altura no sul do país.
Agora, com a memória ainda muito recente do desastre de Fukushima, o país corre contra o tempo para erguer torres e rotas de evacuação, muros de contenção e abrigos.
A menos de um quilômetro do litoral de Nankoku, na Prefeitura de Kochi (sudeste), está uma das 90 torres de evacuação já concluídas na região.
Cercada por uma cápsula flutuante para resistir a tsunamis, a construção de aproximadamente 20 metros está projetada para abrigar 362 pessoas em seus dois andares, número que inclui os moradores e as crianças que frequentam as escolas da área.
“Um local de evacuação é muito necessário nesta área, porque não há montanhas, lugares elevados ou edifícios nos quais os moradores possam se proteger”, explicou Manabu Nomura, responsável pela Defesa Civil da província de Nankoku.
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Um sino, para alertar a população sobre o risco que se aproxima, fica no topo da edificação. Ao lado, um armazém com cobertores, fraldas, leite em pó para bebês, água e comida.
Debaixo da torre, há alicerces de 14,5 metros - o equivalente a um edifício de 5 andares – para suportar a estrutura. No entanto, em algumas delas, estes chegam a alcançar 39 metros de profundidade, já que o objetivo é manter a estrutura estável frente ao poder destrutivo da ondulação gigantesca.
Segundo este estudo, há 70% de possibilidades de um terremoto de magnitudes entre 8 e 9 na escala Richter se originar na fossa de Nankai nos próximos 30 anos.
O número de mortos chegaria a 323 mil, mais de 2 milhões de imóveis ficariam completamente destruídos e as perdas econômicas representariam mais do que o dobro do orçamento nacional anual.
A província de Kochi (720 mil habitantes), uma das áreas que seriam as mais afetadas segundo as previsões, se transformou em uma referência nesta luta contra a natureza, e iniciou medidas para as quais destina atualmente 10% de seu orçamento anual.
O governo regional investe anualmente mais de 44 trilhões de ienes (377 milhões de euros) em medidas de preparação e conscientização de terremotos e tsunamis, o dobro do que gastava antes do grande terremoto de 2011.
Mais de 30 municípios da província trabalham na construção de torres de evacuação à espera de ondas que poderiam chegar a 34 metros.
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