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Guerra no Sudão desencadeia catástrofe ambiental e humanitária

Sindicato dos Médicos do país alerta para a gravidade da situação, com o aumento do “número de cadáveres empilhados nas ruas”





Guerra no Sudão desencadeia catástrofe ambiental e humanitária

Por:Jornal NC - Publicado em 04/05/2023

Com a sequência dos bombardeios que atingiram a capital do Sudão, Cartum, os médicos sudaneses alertam para o cenário catastrófico em que se vive no país com o conflito entre os dois exércitos rivais, cujo sistema de saúde está entrando em colapso. “O sistema de saúde está à beira do colapso, já que muitos hospitais e outros estabelecimentos de saúde encerraram as portas, porque simplesmente não conseguem funcionar”, declarou Alyona Synenko, porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em África.

Após o não cumprimento do tempo estipulado pelos dois generais, Abdel Fattah al-Burhan e Mohamed Hamdan Daglo, para o cessar-fogo, cidades sudanesas sofrem com a falta de bens básicos, como água potável, alimentos, combustível, eletricidade e suplementos médicos. Também de acordo com publicação do jornal britânico The Guardian, médicos sudaneses descrevem o terror que se vive no país, apontando para a quantidade de corpos empilhados nas ruas e para o corte do abastecimento de água em certas partes da capital, como é o caso de Bahri.

A maioria dos hospitais foi fechado, restando apenas 16% ativos em funcionamento completo. “Nós simplesmente arriscamos tudo quando saímos para socorrer as pessoas. Muitas estão morrendo a cada dia que passa e precisam da nossa ajuda. Estamos extremamente cansados, esgotados, não sabemos se podemos continuar assim”, disse a Dra Houida El-Hassan, que atua com uma equipe mínima sem anestesiologistas em um hospital que reabriu inicialmente apenas para emergências, tratando ferimentos de balas e estilhaços, mas que precisou atender pacientes com outras patologias.

Veja Também: OMS alerta para risco biológico no Sudão após tomada de laboratório nacional

“Às vezes penso que preferia morrer num bombardeio a deixar de ajudar um paciente que morre por falta de acesso a medicamentos. Não se pode andar dois minutos na rua sem se ser assaltado. As saídas se tornaram impossíveis nesta área e não temos combustível para abastecer os nossos carros. O bom é que as pessoas que moram perto do hospital nos deixam usá-los” relata El-Hassan. O sindicato dos médicos do Sudão já advertiu que a guerra no Sudão desencadeia uma catástrofe ambiental e humanitária que se alastra com o crescente número de cadáveres empilhados pelas ruas. A organização descreve que por causa a interrupção no abastecimento de água em regiões de Cartum, principalmente em Bahri, o aumento de casos de doenças graves aumentaram.

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