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Por:Jornal NC - Publicado em 22/07/2016
“Quem sabe no futuro nós não tenhamos crianças que saiam daqui para se tornarem engenheiros agrônomos, ou que façam cursos relacionados à sustentabilidade”. A frase de Eliane Ribeiro da Costa da Silva, diretora da E.E. Professora Maria da Conceição Oliveira Costa, resume bem a satisfação da unidade de ensino de Anos Iniciais com a sua horta sustentável.
O projeto, que contou com a parceria da ONG Cidades sem Fome, transformou o hábito alimentar dos pequenos estudantes do Ensino Fundamental e aguçou o interesse das crianças pelo tema. “Essa atividade acrescentou muita coisa no aprendizado de nossos alunos. Ao mesmo tempo que eles aprendem a ter o contato com a terra, água e o plantio, eles desenvolvem sua capacidade na leitura e escrita”, revela a diretora.
No espaço, que antes era considerado ocioso, os estudantes plantam alface, almeirão, escarola, repolho, limão, ameixa, entre outros alimentos, que são levados para casa pelos alunos. A escola também utiliza o plantio na merenda escolar. “Alguns pais me falam que as crianças chegam em casa e eles mesmos querem cozinhar os alimentos que plantaram, tamanha é a curiosidade pela atividade”, conclui Eliane.
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A unidade escolar da zona leste da capital não foi a primeira a receber o projeto. Ao todo, a ONG Cidades sem Fome já implantou 38 hortas em escolas públicas, proporcionando a participação de mais de 14 mil alunos.
Em 2013, a Educação assinou um termo de cooperação entre o Fundo Social de Solidariedade (Fussesp) e a Secretaria da Agricultura para a implantação do projeto Horta Educativa. O objetivo é ensinar conceitos de Educação Ambiental, Nutricional e Valorização do Meio Rural via Horticultura. No acordo, o Fussesp coordena a execução do projeto fornecendo material de apoio como ferramentas, sementes, material pedagógico e didático para a implantação nas escolas.Curta nossa Fanpage no Facebook
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