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Por:Jornal NC - Publicado em 14/03/2016
O canal de Suez foi criado no século 19 e é um marco para a engenharia. Após a sua inauguração, embarcações puderam finalmente passar do Mar Vermelho - entre a África e a Ásia - diretamente para o mar Mediterrâneo, podendo economizar semanas de viagem de navio. Foi uma evolução para o comércio mundial.
O canal reduz o trajeto em aproximadamente 11 dias, entretanto, cada vez mais transportadoras estão decidindo evitar a rota que passa por Suex e optando por circundar o Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África. Segundo análise da SealIntel, de outubro a dezembro de 2015, mais de cem embarcações fizeram o trajeto mais longo.
Segundo Bockmann, um dos principais fatores para essa mudança é o preço baixo do petróleo. Isso significa que o combustível que os próprios navios utilizam está muito barato. Com isso, as viagens marítimas estão tão cara quanto nos últimos anos. Mas segundo Bockman, a taxa cobrada para o uso do canal é de cerca de US$350 mil enquanto atualmente há um excesso de oferta de petróleo em todo o mundo.
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“Uma das estratégias de comércio é não vender a carga e ganhar tempo”, diz a analista. Ela conta ainda que alguns navios podem ficar ancorados offshore – uma situação conhecida como “estoque flutuante” na qual eles simplesmente esperam para que o mercado se torne mais favorável à mercadoria que carregam. “O estoque flutuante atingiu um nível recorde em dezembro e praticamente ainda não caiu desde então”, afirma.
Por enquanto, algumas transportadoras decidiram percorrer os milhares de quilômetros a mais em torno do Cabo da Boa Esperança, com a expectativa de que no fim da viagem eles saiam faturando. Às vezes, no mundo do petróleo, o melhor mesmo é tomar o caminho mais longo.
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